Você se identifica com alguma das situações a seguir:
- Gastar o dinheiro que não tem?
- Comprar coisas desnecessárias?
- E tudo isso para agradar pessoas que não gostam de você?
Ao ler esses questionamentos, isso te soa familiar?
Acredite: hoje em dia isso acontece com muita frequência.Pode parecer um pouco clichê e é verdade, mas quando pensamos em clichê sempre acaba tendo um fundamento.
A situação que queremos abordar é sobre os cuidados que devemos ter com a conta bancária da empresa.
Você tem noção de quantos empresários utilizam a conta bancária da Pessoa Jurídica como se fosse a conta bancária da Pessoa Física?
Se pensou em muitos, você acertou! Muita gente faz todo o processo corretamente:
captação de clientes, consegue vender e o dinheiro entra na conta bancária, a partir disso o(s) sócio(s) enxerga(am) aquele dinheiro como se fosse dele, como se ele pudesse pegar e colocar no bolso.
Isso está certo ou errado?
É permitido ou não?
Faz bem ou não para a saúde financeira da empresa?
Como fica a contabilidade da empresa?
Problemas de empresas com uma má gestão financeira
Para ilustrar a situação, vou te contar a história de uma empresa, que aconteceu há alguns anos.
Uma determinada empresa faturava muito e estava em crescimento exponencial, sendo referência nacional no ramo que atuava e os sócios tinham um gasto bastante alto – condizente com tudo aquilo que ganhavam na época – mas não tinham nenhum tipo de controle financeiro.
E ao final de um determinado ano (época que representava o ápice das vendas) com a compulsão de gastar e comprando o que não precisavam, acabaram gastando muito além.
Considerando todos os gastos com o intuito de agradar o ciclo de amizades, pegaram todo o dinheiro da empresa e gastaram da forma que achavam melhor, mas no mês de janeiro tinham que pagar os fornecedores e não tinham uma reserva financeira para isso.
Hoje essa empresa não existe mais, e o que existe são dívidas eternas.
Queremos dizer que a consequência desse descontrole resultou que a empresa deles faliu.
Siga a regra primordial das finanças e separe suas despesas
Juntos vamos refletir sobre a seguinte questão: “Tirar o dinheiro da conta bancária da Pessoa Jurídica e utilizar a conta bancária como se fosse a sua conta pessoal, faz bem para a saúde financeira da empresa?”
É claro que não! E muito além da saúde financeira, não faz bem em todos os sentidos e um deles é na parte contábil.
Como a contabilidade pode fazer um trabalho de demonstração de resultados e análise de índices de liquidez se a conta está sendo utilizada para despesas de sócios Pessoa Física?
Não há como obter análises precisas, pois as informações não terão coerência e não vão existir números exatos para ajudar o empreendedor na tomada de decisão.
E caso a empresa precise de algum capital de giro, as informações existentes não terão fundamento para análise bancária, se necessária alguma liberação de crédito.
A conta bancária da Pessoa Jurídica tem que ser olhada com muita cautela e análise, porque ali está um dos “potes de ouro” da empresa.
E não estamos nos referindo só pelo dinheiro mas ali está o histórico, mas sim a entrada e saída de dinheiro e tudo que foi movimentado na empresa.
É claro que temos um aparato ao redor daquela conta bancária, tudo o que as pessoas, os processos e a gestão do negócio que contribuíram para aquele dinheiro entrar.
Temos que entender que é importante não se preocupar com a quantidade de dinheiro que entra, mas sim com a quantidade de dinheiro que sai. Às vezes está saindo muito mais dinheiro do que entra ou há um rodízio de entrada muito grande e de saída que se perde.
Leve com o pulso muito firme o controle financeiro na sua conta bancária Pessoa Jurídica.
Conta digital PJ gratuita
Quando recebemos novos empreendedores digitais na Tactus Contabilidade, entramos em contato com eles e aconselhamos para que quando abrirem o CNPJ imediatamente abram a sua conta bancária Pessoa Jurídica, pois tudo tem que ser contabilizado na conta bancária pessoa jurídica.
Portanto, não utilize a conta bancária da empresa como se fosse a sua conta bancária Pessoa Física.
No caso de sócio, recomendamos que crie um pró-labore para você e aprenda a viver com aquele salário, porque o dinheiro que entra na empresa não é o seu.
Por mais que a empresa seja sua – e na maioria dos casos seja uma Sociedade Unipessoal Ltda., onde existe apenas um sócio – você é o sócio administrador, mas o dinheiro que está lá não é seu, é da empresa.
Encare como um negócio.
Hoje temos muita propriedade pra falar isso, depois de estudar e aprender muito sobre este universo foi possível separar muito bem o CNPJ de Pessoa Física as informações ficaram mais claras.
É muito interessante falarmos sobre isso, porque muitos empreendedores digitais cometem esse erro simplesmente por falta de informação, por achar que é mais fácil ou por não querer pagar uma tarifa bancária.
Afinal, pagar tarifa bancária é muito caro? Pode ser que sim, mas para isso temos os bancos digitais, tanto de Pessoa Física quanto de Pessoa Jurídica.
Portanto, essa questão de pagar tarifa atualmente hoje não é mais um custo financeiro que “pesa” no bolso do empreendedor.
Ainda bem que temos várias startups e fintechs proporcionando coisas ótimas, um exemplo clássico para isso são os bancos digitais que estão olhando para os empreendedores com um olhar muito mais interessante, em comparação com os bancos tradicionais.
Portanto, tenha toda a atenção para cuidar da sua conta bancária Pessoa Jurídica como se fosse sua conta pessoal, não misture os gastos e tenha sucesso com tranquilidade financeira.