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PIX vai ser taxado? Entenda o que muda na fiscalização da Receita em 2025

Imagem mostra mão mostrando celular com a logo do PIX, para simbolizar a dúvida se o PIX vai ser taxado em 2025

O PIX vai ser taxado em 2025? Essa é uma das grandes dúvidas que surgiram após a Receita Federal anunciar que todas as instituições financeiras devem notificar transações acima de R$ 5 mil por mês.

Mas será que essa mudança, de fato, vai fazer o brasileiro pagar ainda mais impostos? Como a Receita fiscaliza o PIX? Quais situações eu devo evitar para não ser taxado ou multado pelo fisco?

Vamos explicar o que realmente mudou com essa determinação da Receita e quais cuidados você deve tomar ao transacionar na sua conta da pessoa física.

Afinal, o PIX será taxado?

Não, o PIX não será taxado de forma compulsória. 

Isso é uma má interpretação da Instrução Normativa RFB nº 2219/2024, que determina sobre a obrigatoriedade de prestação de informações para a Receita relativas às operações financeiras.

O que mudou na fiscalização do PIX em 2025?

Antes de entrar em pânico, é importante entender que esse monitoramento da Receita Federal não é exatamente uma novidade. 

Desde 2016, a Receita Federal já acompanha as transações financeiras através da e-Financeira. 

O que mudou agora em 2025 é a abrangência desse acompanhamento.

O que realmente mudou:

  1. Inclusão dos bancos digitais: Agora, não são apenas as instituições físicas tradicionais como Bradesco, Itaú, Caixa, Santander e Banco do Brasil que estão na mira. Bancos digitais como Nubank, Inter, C6 Bank e Cora também entram na lista.
  2. Novos limites de notificação: Para pessoas físicas, os bancos devem notificar movimentações acima de R$ 5 mil por mês (antes era R$ 2 mil); já para pessoas jurídicas, incluindo o MEI, as notificações devem ser feitas para movimentações acima de R$ 15 mil (antes era R$ 5 mil).
  3. Abrangência das transações: Isso inclui PIX, cartões de crédito e qualquer outra transação financeira.

Se ultrapassar esse limite, vou ser taxado ou pagar multa?

Você deve estar se perguntando: “Se eu ultrapassar esses limites, vou pagar imposto ou levar multa?” 

Calma! Não é bem assim. Movimentar esses valores não é ilegal por si só. 

O problema surge apenas quando você não declara ou não consegue comprovar a origem do dinheiro.

Agora a Receita vai ter ainda mais informações sobre suas movimentações financeiras e pode pedir explicações ao perceber algo fora do comum nessas transações.

Como a Receita Federal monitora o PIX e outras transações financeiras

A Receita faz um cruzamento de dados entre o que você declara no seu Imposto de Renda e o que movimenta na sua conta bancária. 

Por exemplo, se você declara que ganha R$ 3 mil por mês, mas movimenta R$ 50 mil só no cartão de crédito, a Receita vai querer saber de onde está vindo esse dinheiro.

Com o monitoramento mais de perto da Receita, aumentam os riscos de casos como esse caírem na malha-fina e penalizar o contribuinte.

Quais as consequências de ser “pego” pela Receita?

Embora saibamos que o PIX não vai ser taxado, nada impede de a Receita cobrar de você explicações para movimentações financeiras que sejam muito diferentes do valor declarado no Imposto de Renda.

Se a Receita identificar movimentações incompatíveis e você não tiver uma justificativa adequada, poderá ter de arcar com multa que varia de 75% a 150% sobre o valor sonegado

Por exemplo, se você deixou de declarar R$ 10 mil, a multa pode chegar a R$ 15 mil.

É claro que você pode recorrer caso isso aconteça, mas vai precisar apresentar documentos que comprovem a regularidade das suas operações financeiras, como notas fiscais, contratos e comprovantes bancários. 

Por isso, é fundamental manter tudo organizado e documentado.

É melhor movimentar dinheiro na pessoa física ou pessoa jurídica?

Se você é uma pessoa física e movimenta mais de R$ 5 mil por mês, a Receita vai querer saber a origem desse dinheiro. 

Mas se você tem um CNPJ, funciona de forma diferente. Algumas vantagens são:

Ou seja, com a organização contábil adequada, você poderá continuar declarando um valor baixo como sendo seu salário (pro-labore) e distribuindo o lucro, que não é tributado.

Leia mais: Como abrir CNPJ online

Como evitar problemas com a Receita Federal

Agora que você sabe que a Receita está de olho, aqui vão algumas dicas práticas para se manter em dia com suas obrigações:

  1. Declare todas as receitas: Não importa se é um trabalho pequeno ou uma venda maior, tudo precisa ser declarado.
  2. Guarde suas notas fiscais: Elas são sua maior prova de que o dinheiro que entrou na sua conta tem uma origem legítima.
  3. Evite movimentações desproporcionais: Se o que você movimenta no banco não bate com o que declara, isso pode levantar suspeitas.
  4. Tenha uma contabilidade ao seu lado: Um contador pode ajudar a manter suas finanças em ordem e evitar surpresas desagradáveis.
  5. Considere abrir um CNPJ: Dependendo da sua movimentação financeira por mês, pode ser mais vantajoso abrir seu CNPJ.

Como a Tactus pode ajudar você a regularizar seus ganhos pagando menos impostos

Quanto mais a Receita Federal cresce o seu olhar para as movimentações financeiras, maior é a necessidade de se precaver e buscar alternativas para justificar essa renda sem pagar impostos demais.

É aí que entra a importância de uma Contabilidade que saiba analisar a sua situação específica e propor soluções dentro da lei.

Algumas dessas soluções pode ser a abertura de um CNPJ, a criação de uma holding patrimonial ou até mesmo a inscrição em algum benefício fiscal.

Se você movimenta acima de R$ 5 mil por mês na sua pessoa física, entre em contato com nosso time de especialistas e solicite uma reunião de diagnóstico.

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