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O que muda com a reforma tributária em 2026 e como se preparar?

Imagem mostra mulher de negócios estudando documentos, para simular a importância de entender as mudanças da reforma tributária em 2026

O ano de 2026 marca o início efetivo de uma nova era no modelo de tributação do consumo no Brasil. 

Mesmo sendo um ano de “teste”, ele trará obrigações concretas que impactam diretamente a rotina fiscal e operacional das empresas. 

Não é o momento de esperar para ver. É o momento de entender o que muda e, principalmente, como se preparar.

Vamos analisar, de forma clara e detalhada, o que muda em 2026 com a reforma tributária e quais são os cuidados que você precisa ter desde já.

Cronograma de implantação da reforma tributária

A implantação da reforma foi dividida em etapas para permitir adaptação gradual:

  • 2026: início do período de testes com CBS (0,9%) e IBS (0,1%) destacados nas notas fiscais, sem recolhimento.
  • 2027: extinção da PIS/COFINS e início da cobrança efetiva da CBS com alíquota cheia.
  • 2029: início da cobrança do IBS com alíquota progressiva.
  • 2033: extinção total do ICMS e ISS. IBS se torna o único tributo sobre bens e serviços em nível subnacional.

Mas não se engane: ainda que o recolhimento não ocorra em 2026, tudo o que for feito nesse ano será usado como base para calibrar a alíquota da CBS no ano seguinte. 

Isso exige precisão na emissão de documentos e atenção redobrada aos detalhes técnicos.

Principais mudanças da reforma tributária em 2026

Em 2026, teremos a estreia formal da CBS (tributo federal) e do IBS (tributo estadual e municipal), ainda que em regime de testes. 

O objetivo é calibrar as futuras alíquotas e permitir que contribuintes e administrações tributárias ajustem seus sistemas.

Na prática, o que muda com a reforma tributária em 2026?

  • Notas fiscais devem destacar 0,9% de CBS e 0,1% de IBS;
  • Esses valores não serão recolhidos, mas o destaque será obrigatório;
  • A exigência de obrigações acessórias passa a valer, embora nem todas estejam 100% claras neste momento.

Esses percentuais não entrarão no preço da mercadoria nem serão cobrados do cliente. 

O destaque é apenas informativo, mas fundamental para que o governo avalie a base de cálculo real do novo sistema.

Leia mais: Como fica o Simples Nacional com a reforma tributária?

Como ficam os créditos acumulados de PIS e Cofins no final de 2026?

Se sua empresa está no regime não cumulativo, é provável que você tenha créditos de PIS e Cofins em aberto até dezembro de 2026.

E o que fazer com eles quando esses tributos forem extintos em 2027?

  • Eles serão transformados em créditos presumidos de CBS;
  • A compensação será feita de maneira parcelada, ao longo de 12 meses;
  • O crédito deverá ser reconhecido na EFD-Contribuições, seguindo as novas regras da CBS.

Além disso, as empresas no regime cumulativo também precisam estar atentas. 

Ainda que não gerem crédito regularmente, aquelas que tiverem estoques acumulados até o fim de 2026 poderão sim gerar crédito presumido de CBS.

 E os bens do ativo imobilizado?

Se você está no regime não cumulativo e ainda não utilizou todos os créditos sobre ativos imobilizados, o que não foi aproveitado até dezembro de 2026 também será convertido em crédito presumido de CBS. 

Porém, essa possibilidade não existe para quem está no regime cumulativo.

Quais os principais impactos das mudanças da reforma tributária em 2026 para as empresas?

Ainda que 2026 não exija recolhimento, os impactos serão reais. E não são pequenos.

1) Adequação de sistemas

É preciso adaptar os sistemas de faturamento e ERP para que suportem os novos campos de CBS e IBS, além de gerar os documentos no layout exigido. 

Qualquer erro aqui pode comprometer todo o planejamento.

2) Treinamento da equipe fiscal

Sua equipe conhece as novas regras? Está pronta para interpretar corretamente a legislação e preencher os documentos exigidos? Se a resposta for “não”, você já está atrasado.

3) Revisão de processos internos

Será necessário revisar rotinas contábeis e fiscais para garantir que as obrigações acessórias da CBS e IBS estão sendo cumpridas. 

Isso inclui não apenas a nota fiscal, mas declarações, registros auxiliares e eventuais eventos complementares.

4) Inventário e crédito de estoque

Empresas que operam no regime cumulativo e possuem estoque relevante precisam realizar inventário detalhado. Isso será a base para o crédito presumido em 2027.

5) Riscos fiscais

Ainda que o recolhimento esteja dispensado, o não cumprimento das obrigações acessórias pode levar à exigência retroativa do pagamento desses tributos. 

E a empresa que estiver irregular não poderá alegar desconhecimento.

Leia mais: O que muda na holding familiar com a reforma tributária?

Como se preparar para essas mudanças da reforma tributária?

Como em tudo na vida, quem se antecipa, sai na frente. Veja o que deve ser feito ainda em 2025 para se adaptar às mudanças da reforma tributária em 2026:

  • Atualize seu sistema de gestão fiscal: ERP, módulos fiscais e plataformas de emissão de nota devem estar preparados para lidar com CBS e IBS.
  • Treine sua equipe técnica: o time fiscal precisa dominar os novos conceitos e obrigações acessórias.
  • Mapeie créditos e estoques: tanto os créditos acumulados quanto os estoques precisam ser organizados com clareza para aproveitar as regras de transição.
  • Acompanhe a regulamentação complementar: muitas das regras práticas ainda virão por meio de notas técnicas e instruções normativas. Não espere ser surpreendido.

Pode parecer que 2026 é só um “aquecimento”. Mas, na prática, ele vai definir se você entrará em 2027 com segurança ou com risco de autuação.

Leia mais: Como se preparar em 2025 para a reforma tributária

Perspectivas para o futuro do IBS e CBS: o que esperar após 2026

Você precisa enxergar o 2026 como o ponto de partida de uma mudança que vai durar anos. 

Em 2027, a CBS começa a valer de verdade, substituindo o PIS e a Cofins. Se sua empresa não se preparar até lá, vai ficar perdida no meio do caminho. 

Agora, a grande revolução é o IBS. Ele vai entrar em cena devagar, com início em 2029, substituindo ICMS e ISS. 

O prazo até 2033 serve para estados e municípios se organizarem e para você também se adaptar. 

O IBS promete simplificar a tributação, mas isso não quer dizer que vai ser fácil. Cada estado pode ter suas particularidades e isso pode exigir ajustes finos.

Aqui está o ponto que muita gente não percebe: a uniformização do IBS vai acabar com as vantagens regionais que hoje existem graças às variações do ICMS. 

Se você atua em vários estados, vai ter que repensar sua estratégia comercial e logística.

Então, não é exagero dizer: 2026 é só a largada. O jogo verdadeiro começa depois, e quem entender o cenário vai jogar com vantagem.

Principais dúvidas frequentes sobre a reforma tributária em 2026

Vamos falar das dúvidas que todo mundo tem sobre o que muda com a reforma tributária em 2026:

Preciso cobrar IBS e CBS do cliente em 2026?

Não. Você deve destacar as alíquotas na nota, mas sem incluir esses valores no preço final. O cliente não pode pagar algo que você nem vai recolher.

E se eu errar no destaque das alíquotas?

A lei exige esse destaque para que você não precise recolher o tributo agora. Sem isso, você pode acabar tendo que pagar depois, com multa e juros.

Como vou informar os créditos presumidos na declaração?

A Receita ainda não detalhou o passo a passo, mas o que sabemos é que esses créditos terão que ser lançados na EFD-Contribuições, e você precisará de organização total para não perder nada.

Posso ignorar as obrigações acessórias em 2026?

De forma alguma. O recolhimento está dispensado, mas as obrigações acessórias não. Ignorar isso é abrir espaço para autuações fiscais. Você não quer essa dor de cabeça, né?

Quando vem a regulamentação definitiva da reforma tributária?

Ninguém tem data certa ainda, mas a recomendação é: fique atento às publicações oficiais e prepare seu time para mudanças rápidas.

Como a Tactus ajuda sua empresa a se preparar para a reforma tributária

Como vimos, é preciso se preparar com antecedência para que, em 2026, sua empresa esteja preparada e com clareza sobre como se posicionar com as mudanças da reforma tributária.

Na Tactus, contamos com especialistas tributários que estão por dentro de tudo o que está acontecendo, para traduzir isso em resultados práticos para os nossos clientes.Se você quer ajuda especializada para se adaptar à reforma tributária, entre em contato com nossos especialistas e agende uma reunião de diagnóstico.

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Anderson Hernandes

Fundador e CEO da Tactus Contabilidade Digital, tendo 29 anos de experiência em negócios contábeis. É autor de 11 livros e mais de mil eventos realizados. Possui formação em contabilidade, marketing e gestão de negócios.

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