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OS SHOPPINGS VÃO ACABAR?

Qual será o futuro da forma como consumimos das lojas e serviços? Este artigo é uma reflexão sobre o hábito dos consumidores e a forma como nos adaptamos à mudança da sociedade.

Uma pergunta que surgiu esses dias em uma conversa foi: será que os shoppings vão acabar?

Resolvi trazer essa reflexão para o âmbito contábil e fazer um paralelo com a situação que vivemos atualmente.

Não é de hoje que vemos crescer de maneira astronômica os números de e-commerces e as vendas pela internet.

No último ano enfrentamos uma situação que nos obrigou a consumir todo e qualquer tipo de produto através da internet.

Como isso muda as coisas?

Muda de um jeito radical!

Crise no comércio

Você está preparado para a mudança? Busque fazer essa pergunta para si mesmo e reflita qual seria a resposta ideal. Esse é um ponto para refletir enquanto lê esse material!

Qual foi a última vez que você foi ao Shopping – e não digo a passeio – mas para realmente fazer compras?

Você sente necessidade extrema de ir ao shopping para comprar alguma coisa que quer ou acredita que atualmente existem outros meios mais práticos e seguros de fazer isso?

A ascensão da internet juntamente com a popularização dos smartphones, expansão de lojas digitais e as constantes evoluções na interface dos sites de compra fizeram com que uma tarefa antes considerada como chata para muitas pessoas – fazer compras em shoppings – ficasse até prazerosa e extremamente cômoda através da internet.

Com isso, os shoppings acabaram ficando para trás, ou pelo menos já não são tão populares para que as pessoas realizem as compras o quanto antes.

Curiosidade: Há uma previsão que em 2022 cerca de 25% do Shopping dos Estados Unidos acabe fechando e encerrando suas atividades.

Imagem que represente compra online
Os shoppings não estariam morrendo e sim evoluindo

Como dissemos acima, ninguém esperava que nesse meio tempo ocorresse uma pandemia, que iria fechar todo tipo de comércio presencial e obrigar as pessoas a consumir tudo de maneira online.

A rotina do consumidor atual

Você acha que depois do fim dessa pandemia o fim do shopping está mais próximo ou esse isolamento mostrou que precisamos de fato de convívio social e isso pode revitalizar os shoppings?

O crescente faturamento das lojas eletrônicas coloca em xeque ano após ano o faturamento das lojas tradicionais,  que pouco a pouco se veem perdidas diante de um concorrente tão veloz.

Na tentativa de se adaptar, algumas lojas gastaram mais do que podiam e acabaram acumulando dívidas, outras entraram em negação seja porque se acostumaram ao sucesso e acharam que não precisavam se preocupar ou porque viveram uma sucessão de erros grotescos de gestão, que simplesmente ignoraram a ameaça da internet e se recusaram a se adaptar com o tempo.

O shopping nada mais é do que uma adaptação moderna dos antigos centros comerciais.

Exemplo de tipo de mercado que vendia joalharia, cerâmica, especiarias e tapetes

Os mais antigos surgiram há mais de mil anos no Oriente, como gran bazar.

O Grande Bazar, também chamado Bazar Coberto ou Mercado Coberto (do turco Kapalıçarşı), é provavelmente o maior e dos mais antigos mercados cobertos do mundo, situado no bairro histórico de Eminönü, distrito de Fatih, da cidade de Istambul, Turquia.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Bazar acessado em 26/07/2021 às 12:01

O shopping virou presença obrigatória nas grandes cidades e o comércio de rua ficou como uma segunda opção, já que era muito mais conveniente e prático ir ao shopping, um espaço mais confortável onde era possível encontrar tudo o que você queria comprar.

Atraindo a atenção dos consumidores

Quando foi que o shopping deixou de ser um lugar de praticidade – porque tem tudo em um só lugar – e passou a ser o lugar onde as pessoas queriam estar?

Quando se tornou o passeio de final de semana da família ou encontro de amigos?

Durante os anos 80 o shopping virou uma febre que era evidente entre o público mais jovem.

Mas a década de 90 logo nos apresentou o comércio eletrônico e o que a princípio não parecia atrativo, nem mesmo para nós consumidores, mudou completamente a mente e os atos do consumidor.

Como a internet faz isso tão bem? Continue acompanhando nosso conteúdo para saber mais sobre o assunto.

Experiência do usuário

Uma das estratégias é investir na experiência do usuário.

A melhora da experiência contínua do usuário tanto no computador, quanto no celular é importante.

Enquanto gigantes do varejo não se adaptaram a tempo, os consumidores sim mudaram rapidamente e de forma radical!

Comprar online não se trata apenas de preço e variedade, o comércio online no geral é muito bom em conhecer o seu consumidor.

Eles fazem isso coletando seus hábitos de consumo e preferências, sabendo qual produto mostrar para o consumidor.

Em uma loja tradicional é preciso ir até a sessão que te interessa, porém, no caso do e-commerce as coisas simplesmente “pulam” na sua cara.

Produtos específicos e relacionados começam a aparecer de forma frequente após análise do comportamento do consumidor nas redes

Através da internet, toda vez que entra no site vê coisas diferentes, com base nas suas pesquisas anteriores ou itens semelhantes ao que já comprou.

E com certeza você já entrou na internet buscando apenas uma coisa e comprou outra que não estava na lista.

Será que o shopping vai morrer?

Diante dessa questão, nós não acreditamos que shoppings vão morrer, mas sim se reinventarem. Por mais que a pandemia tenha criado novos hábitos de consumo da população tanto no Brasil quanto no exterior, as grandes redes de lojas também tiveram tempo para  melhorar o posicionamento online.

Ao mesmo tempo os hábitos de consumo estão cada dia mais voltados à experiência de compra, isso não significa que nós consumimos somente serviços e produtos, mas também toda a experiência envolvida.

Uma coisa é certa: as lojas vão ter que se adaptar! Ao buscar melhorias tanto no online como no offline, resultam no melhor cenário.

O que também não é se duvidar, é que em algum momento as grandes lojas online se instalem em shoppings e centros de distribuição, isso também traz uma possibilidade na mudança do modelo de negócios. Afinal, o novo modelo que não depende de grandes lojas funcionarem é mais focado em atrair pessoas por experiência ao invés de simplesmente pelo consumo.

O fato é que não há como fugir da internet, pois ela está em todo lugar!

Quem não se adaptar e tiver uma forte presença online corre riscos de desaparecer em qualquer nicho de mercado.

Na contabilidade digital, temos vários casos de pessoas que não conseguiram se adaptar e acabaram sumindo.

Se você pensa em começar um negócio, com certeza a internet é o melhor caminho.

E você, contador, já se adaptou ao novo modelo de consumo ou está esperando o tempo passar e seu negócio sumir? Conte para nós nos comentários deste artigo e para conferir mais conteúdos do nosso blog, basta clicar aqui.

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